quarta-feira, 30 de abril de 2008

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Quando se ama, ama-se da esquerda para a direita, da direita para a esquerda. De cima para baixo, de baixo para cima. Na diagonal. A cores. A preto e branco. A guache. A acrilico. A marcadores, a grafite, a caneta preta, verde e roxa. De pernas para o ar, de bracos esticados. A fazer o pino, a cambalhota, a roda. Ama-se a plasticina, a carvao, a quente, a frio. A congelado, a escaldar. Ama-se bem e mal passado. Ama-se a correr, a caminhar. Ama-se á chuva e ao sol. Ama-se a rir, a gritar, a chorar, a falar, a berrar. Ama-se ás trincas, ás garfadas, ás colheradas. Ama-se com prato e sem prato. Ama-se com musica, com desenhos, com pinturas. Ama-se com baton e com rimel. Ama-se de olhos abertos, de olhos fechados, no escuro e á LUZ. Ama-se por tudo. Ama-se por nada. Ama-se.

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